MEIO AMBIENTE ORIENTA SOBRE CARAMUJOS AFRICANOS

- 06-03-2020
O período chuvoso do início do ano contribui para o surgimento de caramujos africanos, especialmente em terrenos vazios com o mato alto e no meio de entulhos. No São Cristóvão, a moradora Renata Trevisan conta que retirou mais de 180 moluscos de seu lote na rua João Batista de Aguiar, esquina com a rua Marino Ernesto Montagnani. “No lote tinha maracujá, tomate, cana-de-açúcar, acerola e mamão e os caramujos comeram tudo, tivemos que cortar vários pés”, contou.
Os caramujos começaram a aparecer em janeiro, junto com as chuvas. Preocupada com a situação, Renata Trevisan percorreu alguns espaços, identificou a presença dos moluscos e alertou ao vereador Nabuco Roncato e ao Departamento de Meio Ambiente. Na relação estão um terreno na rua Marino Ernesto Montagnani, próximo ao número 177, rua Vitório Guion, Parquinho da Vó Dora, terrenos próximos ao hospital, avenida José Augusto da Fonseca, rua Joaquim Leite, Regina Brambilla Rubinato e até na rua Prudente de Moraes.
“Procurei o vereador Nabuco, que me orientou a falar com o Murilo Merloto (chefe do Departamento de Meio Ambiente), que me passou produtos para eliminar os caramujos, mas são tantos que continuam a surgir. A população precisa fazer sua parte para ajudar a combater essa praga, mantendo suas propriedades limpas e buscando orientação correta”, completou a moradora do São Cristóvão.
O vereador Nabuco lembrou que, além da transmissão de doenças, o casulo caramujo depois de morto pode servir de criadouro para o mosquito transmissor da dengue. “Temos que conscientizar a população a forma correta de eliminar esses moluscos, que causam meningite. Após ele estar morto, as cascas acumulam água e podem ser criadouros de mosquitos da dengue”, explicou.
“Nossa orientação é que, no caso de coleta manual dos caramujos, será utilizada proteção nas mãos, lavando-as adequadamente após o manuseio final. Os caramujos devem ser imersos em solução com água sanitária e água, ou sal e água, fazendo com que haja uma limpeza mínima. Após, fechar em um novo saco de lixo e colocá-lo para coleta pública. Os locais mais úmidos são propícios para a proliferação, deve haver atenção aos terrenos, quintais e pontos com presença de água e sombras. O controle químico especifico deve ser feito apenas com a orientação adequada, para evitar contato com o produto, bem como dosagem inadequada do mesmo. Portanto, com quantidades menores de caramujos, recomendamos a catação, e caso haja um número muito elevado, que sejam informados os órgãos de controle”, detalhou Murilo Merloto.
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